O exercício físico durante a gravidez é benéfico para a mulher. Tanto para ajudar a controlar o peso, como para melhorar a resistência e saúde da mulher e do bebé.

exercício física na gravidez

Dois recentes estudos comprovam esta afirmação. Um destes artigos garante que o exercício previne o excesso de peso no bebé e outro que indica que o risco de diabetes diminui nas grávidas que se mantêm activas.

A prática de exercício físico durante a gravidez é especialmente comum entre as mulheres que já seguiam uma rotina de treino antes do período de gestação. Apesar deste benefícios, têm de ser estabelecidos limites. É necessário ter moderação.

Tal como indica a Organização Mundial da Saúde (OMS), durante o período de gestação e no pós parto, é recomendado que as mulheres pratiquem 150 minutos de actividade física por semana. Reforça ainda, que a intensidade e o tempo de treino da actividade física depende de caso para caso devendo ser recomendados por um especialista.

O tipo de actividade a fazer também depende de mulher para mulher, no entanto, mesmo com um ‘barrigão ‘ é possível fazer cardio, por exemplo. Segundo o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia, as actividades mais recomendadas para as grávidas são caminhada, natação, ciclismo estático, yoga e pilates.

Quanto ao batimento cardíaco, este pode ser mais acelerado nas grávidas com gestações saudáveis, livres de contra-indicações e que já eram adeptas do fitness anteriormente à gravidez.
De qualquer das formas atenção aos seguintes sintomas: falta de ar, tontura ou exaustão. Se, e sempre que algum destes sintomas se revele, é aconselhada a diminuição da actividade física.

A Vitamina D contribui para a prevenção de múltiplas doenças.

papel da vitamina D na gravidez

Vitamina D

A Vitamina D é responsável pela absorção de cálcio e fósforo no organismo, contribuindo para um correcto funcionamento do sistema imunitário, o que resulta na prevenção de múltiplas doenças. No desenvolvimento fetal, esta vitamina desempenha ainda outras funções essenciais.

A quantidade adequada de Vitamina D no organismo contribui para a prevenção da Esclerose Múltipla, a diminuição das probabilidades de doenças cardíacas e cancros comuns. Ossos e dentes saudáveis são também o resultado de uma quantidade adequada desta vitamina no organismo.

Existem três formas do corpo humano obter esta vitamina, nomeadamente através de determinados alimentos (salmão, sardinha, ovo e alimentos lácteos fortificados), de suplementos alimentares e através da exposição solar.

No caso dos caucasianos, 10 minutos de exposição solar diária são o suficiente para que se processe a quantidade suficiente de Vitamina D. Quanto mais escuro for o tom de pele, maior deve ser o tempo de exposição solar, por exemplo indivíduos de raça negra devem expor-se entre 20 a 30 minutos diariamente.

O défice de Vitamina D é um problema de saúde pública que aumenta com o avançar da idade dos indivíduos. De acordo com a estimativa da OMS cerca de metade da população mundial tem carência desta vitamina.

Vitamina D na gravidez

Nas grávidas este é um problema igualmente sério e novos estudos apontam para a correlação entre a deficiência da Vitamina D na gestante e determinados problemas de saúde que o bebé desenvolverá, ou terá propensão a desenvolver ao longo da sua vida.

Dentro do útero materno o bebé é completamente dependente da mãe para a obtenção de Vitamina D e o seu défice pode levar a problemas a nível ósseo, muscular, crescimento fetal e regulação de peso. Vários estudos que acompanham grávidas com défice de Vitamina D e outras com níveis regulados, demonstram a tendência do bebé deficitário desta vitamina desenvolver obesidade ou até diabetes ( a quantidade de Vitamina D necessária durante a gravidez é de 600 IU).

As grávidas com défice de Vitamina D tendem, também, a desenvolver Pré-Eclâmpsia, uma condição que consiste em níveis de pressão arterial elevados. Normalmente esta condição só ocorre após as 20 semanas de gestação e estima-se que afecte entre 5 a 8% das grávidas.

Consciencialização

A carência de Vitamina D é generalizada e por isso é considerada um problema de saúde global, o que pode ser justificado pela inexistência de consciência de que a má utilização de protectores solares cria uma barreira aos raios de sol responsáveis pelo processo de síntese da Vitamina D, assim como os hábitos de vida sedentários (demasiadas horas no escritório ou em casa).

É por isso necessário consciencializar a população para a necessidade de exposição solar diária e moderada, sobretudo porque na gravidez ainda não existe nenhum consenso sobre a vantagem da utilização de suplementos alimentares.

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